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Abrir uma conta, seja ela corrente ou poupança, é um processo bem rotineiro mas, que ainda gera muitas dúvidas, principalmente na hora de decidir por uma conta conjunta ou individual. Antes de optar, você deve se perguntar:  Qual tipo de conta valerá mais a pena para meu caso? Quais as diferenças entre uma conta conjunta e uma conta individual? Quais os prós e os contras em abrir uma conta conjunta: Depois de aberta, poderei migrar de uma conta individual para conjunta , por exemplo, caso eu deseje? (ou fazer o caminho inverso? transformar uma conta conjunta me individual?). 

Diferença entre a conta individual e conta conjunta

Resumidamente, a conta individual é aquela aberta e movimentada por um único titular. Mas, que pode se transformar em conjunta, caso o titular deseje. Já a conta conjunta é aquela que pode ser aberta com mais de um titular, e que também podem se tornar uma conta individual, caso os titulares desejem. 

Modalidades da conta conjunta

Tanto as contas conjuntas, quanto as individuais podem ser poupança ou corrente. Normalmente, as contas conjuntas são abertas por casais ou sócios, que podem ser abertas nas modalidades: solidária e não solidária.

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As contas conjuntas abertas na modalidade solidária funcionam como as contas individuais, onde todos os titulares cadastrados podem movimentar a conta sem a necessidade dos demais correntistas autorizarem.

As contas conjuntas abertas na modalidade não solidária são mais complexas e exigem que todos os titulares autorizem a realização de determinada movimentação financeira, para que ela possa ser efetivada.

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Vantagens e desvantagens da conta conjunta

Ter uma conta conjunta é financeiramente inteligente, pois proporciona economia nas tarifas e taxas cobradas pelos bancos. Será cobrada a tarifa de uma conta, independente da quantidade de titulares. em algumas instituições financeiras, uma única conta pode ter até 5 titulares.

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Outra vantagem de abrir conta conjunta é que quanto mais produtos você tiver na mesma instituição financeira, melhor será seu relacionamento com a instituição, e isso te ajudará a ter acesso a mais crédito e tarifas especiais. Essa quantidade de produtos é superior a de uma conta individual pois serão mais de uma pessoa, concentrando e movimentando capital em um único lugar.

Uma conta conjunta facilita traçar e cumprir objetivos mas, pode dificultar a declaração do imposto de renda, caso os co-titulares não sejam dependentes no imposto de renda. Nesse caso, é necessário muito cuidado na hora de declarar o imposto para não cair na malha fina. Outro aspecto negativo é que quando um dos titulares tem seu nome negativado por qualquer motivo, isso gera restrições de crédito como cheque especial.

Ao contrário do que muita gente pensa, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) não irá cobrir até R$250 mil por CPF titular, o FGC só cobre o limite máximo de R$250 mil, dividindo esse valor pela quantidade de CPF titulares da conta. Por exemplo: Saldo total R$ 300.000,00. O 1º titular terá R$ 125.000,00 coberto pelo FGC e o titular 2 terá R$ 125.000,00 coberto pelo FGC, ficando com R$50mil de prejuízo. Caso um dos titulares faleça, a divisão do saldo, quitação de dívidas envolvem os herdeiros, o que pode ser um problema, caso um dos herdeiros decida entrar na justiça para fazer essa divisão, tornando o processo bem mais demorado.

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Ouro aspecto a ser levado em conta é que com uma conta conjunta, se perde na privacidade das transações, pois, os outros titulares terão acesso ao extrato da conta, mesmo que ela seja na modalidade solidária. 

Vantagens e desvantagens da conta individual

Uma conta individual é independente. Você poderá abrir, fechar, efetivar suas transações financeiras de forma independente e com privacidade, sem precisar pedir autorização ou ter receio de que outra pessoa veja o que você faz com o seu dinheiro, o que atualmente é bem mais simples, por conta dos bancos e contas 100% digitais. Em contra-partida, terá que arcar sozinho com as tarifas e custos da conta.

Como migrar de conta individual para conta conjunta

Para transformar uma conta individual em conjunta é um processo bem simples. Basta, os titulares comparecerem a agência na qual possuem conta e solicitar a migração, apresentando todos os documentos do co-titular. Caso seu banco seja digital, precisará entrar em contato com o banco para saber se ele disponibiliza a modalidade de conta conjunta e fazer a solicitação, enviando os documentos solicitados.

Observação: É importante lembrar que o novo titular passará pelo mesmo processo de análise de crédito que o primeiro titular.

Como migrar de conta conjunta para conta individual

Migrar de conta conjunta para individual, também é possível. A questão mais importante e delicada nesse processo é a divisão de valores. Caso os co-titulares não estejam de acordo com a divisão de valores, é recomendado que seja aberto um processo judicial onde será possível resolver o conflito. Após resolver a divisão de valores, os titulares devem comparecer a agência na qual possuem a conta e solicitar o serviço. Os valores acordados são transferidos para as contas individuais.

Outra possibilidade, muito recorrente, é retirar um dos titulares, sem necessariamente que ele abra uma conta individual. Essa exclusão precisa ser feita por escrito, com a assinatura de todos os titulares da conta. 

Caso o seu banco seja digital, você deverá entrar em contato com o suporte e seguir as instruções.

Observação: Algumas instituições financeiras não permitem a migração para conta individual de maneira automática e até a exclusão de um titular. Essas instituições sugerem o encerramento da conta conjunta e a abertura de uma nova conta individual ou conjunta. É importante lembrar que os titulares podem passar pelo mesmo processo de análise de crédito feita na abertura da conta conjunta.